segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Ode a Feira

“Terra formosa e bendita”
A poetisa assim não se engana
“Toda cheia de graça infinita”
É Georgina por Feira de Santana

É o que se vê nesta terra
Uma demonstração de imensa alegria
Aí de quem falar mal, vai ter guerra
Essa é um imenso orgulho, a Feira da Bahia
 
Do feirense e de todo o morador
Que comemora seu dia e todos seus festejos
É um povo que ama e que é trabalhador
Que luta e verá concretizar todos seus desejos

Ah, Feira que um dia surgiu dos Olhos D’água
Ou será que surgiu de um distrito, o São José
Dizem que antes os gados beberam de suas águas
Que de certo entulhadas com o progresso e a migué

Comércio e cultura sim, temos de monte
Cordel, mercados e centros com força e a vontade
Temos até um bairro que tem horizonte
Mas, valorização aos artistas falta. É verdade

Por que minha Feira não valorizar os seus?
Cantores, prosadores e atores e outros gerais
Se eles te elevam e nunca te dão um adeus
Estes e outros tantos e tantos outros profissionais

Não se esqueça daqueles que usam o fole
Não esqueça que jaz uma menina metropolitana
Não se esqueça de investir e amar toda sua prole
Tu és, ó minha Feira mais uma capital baiana

Se alembre do antes, de como surgistes
Dos vaqueiros, das lagoas, do curral e do gado
Antes de todos eles, quem foi que te vistes?
Agora todos contemplam teu solo sagrado

Tão grande é a Feira que há controvérsias em sua data
Em geral, todos comemoram o 18 de Setembro
Nascida emancipada em 1832, por decreto ou carta
Sinceramente, não importaria se fosse em Novembro

O que importa de verdade, ó minha amada
É que sejas a Feira de Santana que todo mundo quer
Com mais oportunidade, igualdade e boa morada
Para todos que a ti habitam e a quem vier!

Paulinho Neco

Nenhum comentário:

Postar um comentário