“Terra formosa e bendita”
A poetisa assim não se engana
“Toda cheia de graça infinita”
É Georgina por Feira de Santana
É o que se vê nesta terra
Uma demonstração de imensa alegria
Aí de quem falar mal, vai ter guerra
Essa é um imenso orgulho, a Feira da
Bahia
Do feirense e de todo o morador
Que comemora seu dia e todos seus
festejos
É um povo que ama e que é trabalhador
Que luta e verá concretizar todos seus
desejos
Ah, Feira que um dia surgiu dos Olhos
D’água
Ou será que surgiu de um distrito, o São
José
Dizem que antes os gados beberam de suas
águas
Que de certo entulhadas com o progresso
e a migué
Comércio e cultura sim, temos de monte
Cordel, mercados e centros com força e a
vontade
Temos até um bairro que tem horizonte
Mas, valorização aos artistas falta. É
verdade
Por que minha Feira não valorizar os
seus?
Cantores, prosadores e atores e outros
gerais
Se eles te elevam e nunca te dão um
adeus
Estes e outros tantos e tantos outros profissionais
Não se esqueça daqueles que usam o fole
Não esqueça que jaz uma menina
metropolitana
Não se esqueça de investir e amar toda
sua prole
Tu és, ó minha Feira mais uma capital
baiana
Se alembre do antes, de como surgistes
Dos vaqueiros, das lagoas, do curral e
do gado
Antes de todos eles, quem foi que te
vistes?
Agora todos contemplam teu solo sagrado
Tão grande é a Feira que há
controvérsias em sua data
Em geral, todos comemoram o 18 de Setembro
Nascida emancipada em 1832, por decreto
ou carta
Sinceramente, não importaria se fosse em
Novembro
O que importa de verdade, ó minha amada
É que sejas a Feira de Santana que todo
mundo quer
Com mais oportunidade, igualdade e boa
morada
Para todos que a ti habitam e a quem
vier!
Paulinho Neco
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