Ele se considera um homem de meia idade. Na verdade, um jovem de quase meia idade. Bem pelo que vejo, é costume destes homens demonstrarem grande conhecimento das coisas. Logo, quero ser um homem assim. Mas, por que rotular as pessoas? Fica esta reflexão. Vamos com a sabedoria e o grande envolvimento social do Agente de Defesa Civil Ricardo Silva!
PN- Você acredita nesta história de uma pessoa de
meia idade ou na chamada terceira idade (idosos) serem e se sentirem jovens?
RS- Principalmente na era de hoje considerada a era
do conhecimento aonde não há mais aquela tendência hierárquica e sim
colaboradores e quem busca esta informado a saber trabalhar com essas
informações gerando conhecimento, usando-os como ferramentas de operações pode
considerar-se jovem tranquilamente até mais que isso pois como diz o ditado ,
referindo-se há muitos jovens: "Morto aos 30 e enterrados aos 60".
- Essa história de
se sentir mais jovem não é associada a questão de energia, de pratica intensa
de atividade e já incluo, atividades/exercícios físicos?
Nem tanto, porque
eu particularmente acho os exercícios físicos muito enfadonhos e até das vezes
tem que estar sempre dando continuidades aos mesmos, fato que se parar, acaba
ficando pior. O ideal é exercitar uma rotina de atividades que possa fazer com
que não haja o atrofiamento dos membros, como uma caminhada, uma capinada no
terreno, um transporte de um balde de água, uma faxina na casa e até lavar
roupas.
PN- Segundo a projeção da pirâmide etária brasileira,
o número de idosos tende a crescer mais e mais e isso prejudica a previdência
já que além do como que já existe surge este fato novo: mais pessoas para
receber aposentadoria. O que fazer diante deste novo problema?
RS- Tecnicamente, podemos verificar que não há falta
de recursos em prol disso, há uma má gestão em prover um benéfico
previdenciário para o trabalhador brasileiro, não é falta de vontade política,
por que político para mim não tem vontade alguma em estar a favor da população
o que ocorre realmente é uma má administração descabidamente propositada.
PN- Você é um cidadão paulista. Acompanhou e continua
acompanhando a grave crise hídrica. Está chovendo só que ainda está longe de se
resolver o problema. Você falou em má gestão. Estas coisas têm a ver umas com
as outras? Como você analisa tudo isso?
RS- Depois da porta arrombada não adianta por a
tranca, existe uma falta de noção generalizada e não é somente os políticos que
devem levar a culpa e sim a população em geral, falta uma conscientização
sólida em referencia aos recursos naturais que tornam-se escassos a cada dia,
notadamente a população do planeta cresce a cada dia mais e mais em volume
denso à grande escala. No entanto, pelo andar da carruagem se não houver uma
determinação global para o bem estar do planeta, irá ficar inadequada a vida por
aqui.
PN- Você tocou num ponto importante: A
RESPONSABILDADE DE TODOS COM O AMBIENTE EM QUE VIVEM e neste caso com os
recursos hídricos. Como você encara a proposta de multar aqueles que
desperdiçarem água e já estendo: jogarem lixo no chão, deixam equipamentos elétricos
ligados... ?
RS- Falta educação socioambiental.
- E a proposta de
multas?
Multa não vai adiantar em nada deveria
de se aplicar uma punição corretiva se alguém pego jogando lixo no chão, por
exemplo deveria colocar um recipiente em algum local, ou ajudar na construção
de algum aterro sanitário, quem fosse pego assoreando um rio, jogando entulho
nele, deveria ser obrigado a reparar o erro desentupindo bueiros, o cara jogou
garrafa pet no chão e entupiu um bueiro deveria ser obrigado a ir lá e
desentupir.
PN- Você seria a favor de que nas escolas fossem incluídos
- até como atividades complementares - na grade e carga horária de aulas,
Ensino Político, Financeiro e Práticas Educativas Ambientais?
RS- Em escolas civilizadas acho que isso já existe,
precisa e haver civilidade nas escolas.
- Aqui (na Bahia)
ainda não vi. Ai existe?
Infelizmente, matérias
como Organização Social e Política Brasileira (OSPB) e a Educação Moral e Cívica
(EMC) já não fazem parte dos currículos escolares a muitos anos e infelizmente
até o ensino do abcdário logo logo vai ser extinto. De forma isolada sim, não
existe como uma obrigatoriedade.
PN- O Auxílio Reclusão - lei 8213/91 - prevê
benefício para a família dos presidiários que já contribuíram para a
previdência social desde que elas não recebem aposentadoria ou pensão. Como
você vê este benefício para as famílias dos presidiários?
RS- Vejo como uma forma de mais um benefício a favor
de quem infringiu a lei, ao invés de haver uma reparação para a sociedade, há
mais uma linha de conforto para o praticante criminal quem repara a família que
teve o chefe assassinato em um latrocínio, quem repara os dependentes de um
familiar, vítima da criminalidade. Dois pesos dois medidas, só falta o Estado
determinar que esse custeio do benefício deva sair do bolso dos familiares da
vítima.
Em tempos atrás
atribuía-se uma roubo, um assalto, por exemplo a um individuo que o cometesse,
era como se fosse algo de uma personalidade de um individuo a penas, porém hoje
em dia o crime deixou de se tornar uma ação individual para ser mostrado como
uma organização, uma empresa, um império empreendedor, daqui há pouco as
facções criminosas estarão vendendo ações nas bolsas de valores também, e haja
vista que a arrecadação dessas facções, segundos constatações chegam a milhões
em faturamento, porque não se tiram os benefícios para as suas famílias desses
recursos?
PN- E sai também dos familiares da vítima. Sai de
todos os brasileiros. Muito se fala em direitos humanos e a ressocialização dos
presos. Acredita que o trabalho na prisão, prática de esportes e o estudo com
salas de aula em presídios poderiam mitigar, ou seja, pelo menos diminuir a
posterior incidência de crimes por parte destes presos?
RS- Deveria sim, tem de haver iniciativas muito
fortes para isso.
PN- Como você reagiria se houvesse uma lei afirmando
que a partir de hoje os maiores salários do país seriam os dos professores,
médicos e policiais?
RS- Queria ir dar aula. Pretenderia ir lecionar.
PN- Fale para nós um pouco do belo trabalho que você
e outros companheiros fazem.
RS- Fazemos trabalhos preventivos em ralação há
riscos para a população concernentes a enchentes, desmoronamentos e deslizamentos
e damos suporte às vítimas atingidas em caso de alguma catástrofe decorrente de
algum agente prejudicial à população.
- Inclusive em
escolas?
Algumas palestras.
PN- O que você diria sobre este blog?
RS- Interessante o site, tem algumas ideias que não
estão no contexto da mídia em geral. continue assim.
PN- Deixe sua mensagem a todos.
RS- FELIZ 2015.
*Agradecer a Ricardo Silva pelos grandes depoimentos e por estar pronto a este desafio. Receba o pvrigado do Paulinho Neco, O BLOG e parabenizar as Agentes de Defesa Civil por salvar e orientar muitas vidas e contribuir para um Brasil melhor!
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